Velejando com Gustavo Carvalho e Guilherme Campos em Araruama

Por: Guilherme Campos
Cansado até hoje... Bate volta domingo passado só não foi perfeito porque perdi a passagem de volta e tive que ir pro rio, dormir lá e pegar um avião na segunda de manha morrendo na maior grana. Mesmo assim valeu.
Chegamos na guarderia as 9 da manha, tava ventando uns 13-14 eu acho. Gugu já queria montar a 6.3, eu falei: vai boiar. Montei a 7.6 pra garantir e entrei com 120l. O Gugu desistiu e colocou a 7.8 e sua Falcon nova 90l Eu tava duvidando que uma vela tão grande desse bem com uma prancha pequena, mas o Gugu tava andando bem e eu resolvi trocar de prancha também, pra experimentar.

É impressionante a Isonic 87 anda bem e não spinauta com a 7.6.
Dessa vez o vento não caiu na hora do almoço como tem acontecido, foi aumentando aos poucos até que no começo da tarde deu pra trocar de vela. Eu 6.6 e Gugu 6.3. Demos uns bordos bons apostando corrida. Num deles agente saiu da guarderia e fomos arribados até bem depois de coroinhas no pau e voltamos. O Gugu tava muito rápido com a prancha nova tava difícil de acompanhar. Chegou na frente uns 100 metros. Perto pra distancia que fomos.
Parei um pouco pra descansar porque a mao já tava arrancando os dedos de tanta força que fazia. Aproveitei pra poupar um pouco pro final da tarde que o vento prometia subir mais ainda. Enquanto isso o Gugu pra lá e pra cá como de costume, sem sair da água.

As 6 da tarde parecia ter mais de 20 nós, Uns 22 talvez. Troquei a quilha por uma menor. Uma deboichet 32 que tava guardada há muito tempo esperando uma condição boa. Cacei um pouco mais a vela. Ficou show, nunca andei num equipamento tão equilibrado, e andava muuiito mesmo, com controle total. Além disso o índice de acerto de jibe subiu bem, já vejo a luz no fim do túnel...