Formula Experience - Novidades


Novidades da FE
Uma das características mais interessantes da classe FE é que todo o movimento da classe parte dos velejadores e depois chega nos "cartolas" e não o contrário.
Durante todo o ano as sugestões vão sendo colhidas em cada flotilha e depois estas mesmas sugestões são discutidas e votadas entre os representantes de cada país para se tornarem diretrizes ou mesmo regras para a classe. Com isso a FE vai se tornando cada vez mais a classe mais em sintonia com o que a pensa maioria dos velejadores que gosta de competir, levando-se em conta os mais diversos aspectos, inclusive detalhes que ocorrem fora da água, mas que não são menos importantes para o crescimento do windsurf de competição.
Durante o último Campeonato Mundial, disputado em Cadiz, foi feita a Assembléia anual da classe FE e alguns pontos interessantes foram discutidos. O "tratado de Cadiz" pode ser um divisor de águas para o futudo da classe.

FE decolando no mundo todo
O tópico mais importante da reunião, aprovado por unanimidade, foi justamente a disputa do título mundial da classe, sancionado pela ISAF. Até Cadiz, a medalha ISAF era oferecida para o campeão na divisão Junior (Sub-17). E, já em 2010, no Mundial do Brasil, a medalha passa a ser oferecida para o campeão geral da classe (Open).
A intenção do comitê da classe é, num futuro próximo, reinvindicar mais medalhas ISAF para a classe. A idéia é voltar a ter a medalha para a divisão Sub 17 e mais outras duas premiações sancionadas. Com a premiação vindo para a Open, espera-se atrair mais velejadores em países da Europa e nos EUA e este é o primeiro passo atingir este objetivo.
Outra diretriz que deverá ser adotada nos campeonatos de FE é o que já vem sendo feito aqui no Brasil. FE corre com FE, com largada separada da classe FW. São duas classes distintas e devem ser tratadas como tal. Em Cadiz foi a última vez que tivemos FE e FW largando simultaneamente.

Em Cadiz FE e FW largavam simultaneamente: a partir de agora serão largadas separadas
Os próximos eventos da clase FE:
29 e 30 de agosto: Circuito Brasileiro, III Etapa: Brasília - DF
09 a 12 de outubro: Campeonato Brasileiro: Florianópolis - SC
30 de outubro a 02 de novembro: Campeonato Sul Americano: Maragogi - AL
Em 2010 o Campeonato Mundial será disputado aqui no Brasil e a proposta é que em 2011 o Mundial aconteça em Cancun, no México, para voltar à Europa em 2012.

Alexandre Neves, que venceu em Cadiz na categoria Master, bateu um papo com a Katanka sobre seu desempenho e sobre a classe FE:
A FE nasceu como uma categoria de acesso à FW, principalmente voltada para os jovens velejadres, mas que vem ganhando muita popularidade entre os velejadores mais experientes. A que você atribui isso?
BRA 221: A igualdade dos equipamentos e principalmente o espírito da FE em relação a amizade e diversão entre amigos.
Como você vê a classe em 2014, quando termina o próximo ciclo de 4 anos da classe?
BRA 221: Como uma classe sólida e bem estruturada, pois esta é a intenção dos países que estão investindo na categoria como Brasil, Perú, França e agora o México
Parabéns pelo 1o lugar na master. Como você se preparou para o Mundial de Cadiz? E o que foi decisivo durante o evento para você conquistar o título?
BRA 221: No mundial do Peru eu percebi que poderia chegar ao título e desde então passei a buscar este objetivo. Fisicamente utilizei a SUP como preparo físico quando não estava ventando e procurei aprimorar meu velejo em ventos abaixo de 15 nós.
O que foi decisivo na conquista do título foi a regularidade nas regatas, o conhecimento do equipamento pois testei várias combinações de materiais e principalmente o meu controle emocional e foco na competição e nos meus adversários
Quais suas metas daqui para frente?
BRA 221: Trazer mais velejadores para a classe e principalmente a conquista do Bi campeonato ano que vem aqui no Brasil.

Ano que vem o Mundial FE será no Brasil e o Brasil possui uma das maiores flotilhas FE do mundo. O que podemos esperar deste evento em 2010?
BRA 221: Uma grande festa com o campeonato focado na classe FE como foi no Peru e a consolidação da classe FE no meio do Windsurf.